O desenvolvimento dessas aplicações é um processo complexo, que leva tempo e exige muitos testes, mas apesar disso, é comum que sejam encontrados problemas ou falhas após já ter entrado em uso. Algumas dessas falhas podem ser caracterizadas como vulnerabilidade de segurança, que seria uma brecha no sistema que facilitaria um ataque.
As vulnerabilidades são chamadas de CVE, que significa Common Vulnerabilities and Exposures. Na classificação oficial já constam mais de 18 mil registros, sendo estes nos mais variados sistemas e serviços.
As CVE´s são listadas, categorizadas e classificadas oficialmente pela Mitre, uma organização mantida pela Agência de Segurança Cibernética e Segurança de Infraestrutura (CISA) do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS), apesar de existirem outras organizações que também fazem esses registros de forma não oficial.
Cada vulnerabilidade, ou CVE, possui um ID específico, que torna mais fácil a identificação e tratamento da mesma, através dessa ID é possível encontrar todas as informações já registradas, incluindo possíveis formas de resolução.
As CVE ‘s têm uma informação de registro adicional, que seria o CVSS, que representa o grau de risco que a vulnerabilidade representa, no âmbito geral, sem se analisar a vulnerabilidade aplicada ao seu ambiente. Estima-se que 45% das CVE registradas tem o CVSS maior que 6,numa escala de 0 a 10, o que representa maior risco ou impacto, além dessa nota é necessário avaliar em que tipo de dispositivo foi registado, pois mesmo que a nota seja baixa, ela pode estar inserida em um equipamento de alto impacto, o que tornaria essa CVE mais crítica.
“Mas como posso identificar as vulnerabilidades e riscos na minha empresa?”
O processo de gestão de vulnerabilidades consiste em avaliar, com uso de ferramentas específicas, todo o ambiente, verificando se existe a vulnerabilidade, onde ela está aplicada, qual sua nota e o impacto que pode causar. Esse processo é acompanhado por profissionais capacitados que integram sua análise ao que é encontrado e produzem a avaliação final, através da qual é possível traçar planejamentos de melhorias e tornar a rede segura.
É importante salientar que as vulnerabilidades estão em constante renovação, portanto, além da análise é necessário manter a recorrência do processo; dessa forma é possível aplicar ações de prevenção de segurança e atuar logo que sejam descobertas novas vulnerabilidades.
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