Pensando no ciclo de vida de um processo de gerenciamento de vulnerabilidades, podemos dividi-lo em seis etapas que devem ser seguidas por organizações que o queiram implementar:
- Fase 1: Descoberta
Inventariar os ativos em toda a rede, buscando desde já estabelecer o escopo e identificar vulnerabilidades e ameaças às informações da empresa na rede.
- Fase 2: Priorização de ativos
Categorizar os ativos com base na sua importância e criticidade para o negócio. Facilitando a identificação dos grupos de ativos que necessitam mais atenção, otimizando a tomada de decisões e alocação de recursos.
- Fase 3: Avaliação
Esta etapa consiste em avaliar os ativos, determinando o perfil de risco deles, permitindo determinar os riscos a serem eliminados primeiro, baseado nos níveis de ameaça, vulnerabilidades, classificação e criticidade.
- Fase 4: Relatórios
Documentar e comunicar os riscos e vulnerabilidades encontrados nas etapas anteriores, e também as estratégias que serão implementadas na etapa de correção. Esta fase em especial é muito importante do ponto de vista de normas e legislações a respeito da segurança da informação, pois permite comprovar a execução das etapas anteriores e as estratégias a seguir.
- Fase 5: Correção
Levantadas as vulnerabilidades e riscos, determinadas as estratégias a seguir, chegamos na etapa de implementar medidas práticas que corrijam as vulnerabilidades, priorizando as de maior risco.
- Fase 6: Verificação e monitoramento
A fase final do processo é o que o mantém constante e efetivo, visando verificar a efetividade das correções e encontrar novos riscos através de auditorias internas e acompanhamento dos processos.
O principal benefício do gerenciamento de vulnerabilidades é a possibilidade de identificar e corrigir problemas de segurança antes mesmo que eles aconteçam, e causem grandes danos à organização, como prejuízos financeiros e impacto na reputação.
A melhoria na segurança da informação proporcionada pelo gerenciamento de vulnerabilidades é enorme, dificultando significativamente os acessos de hackers aos sistemas, e também fornecendo documentos e relatórios sobre o status atual da segurança da informação em uma organização, tornando mensurável e comprovável a eficácia das medidas de segurança adotadas, fator muito importante quando falamos de compliance a normas e legislações, como por exemplo o artigo 50 da LGPD.
Um processo robusto e sólido de Gerenciamento de Vulnerabilidades é uma decisão prudente e necessária em direção a segurança das informações em sua organização. Trazendo benefícios, como os citados acima, e evitando maiores danos causados por ataques ou violações de dados.